4 de dezembro de 2008

Quase, quase quatro aninhos

Parece que foi ontem.

Olho para ti e procuro-te os traços de bebe, o que mudou, onde cresceste.

A dormir (como eu gosto de te ver dormir…), não fosse o tamanho e diria que acabaste de nascer.
A mesma boca, as mesmas bochechas, a mesma face redondinha.

Relembro o teu rabiosque, as tuas perninhas, mas principalmente o rabiosque, há-de ficar eternamente gravado na minha memória, a sensação quando te tiraram de dentro de mim e o vi.

És a criança mais meiga que alguma vez conheci. Adoras receber mimos, mas também não te poupas em distribui-los. Derretes-te quando te percorro o pescoço, as orelhas, as bochechas com beijos e quando paro, pedes mais.

Adoras as “esfregas” que te dou. Gritas, gritas à gargalhada para parar. Quando paro, dizes num tom meloso que queres mais.

És inteligente, queres à força aprender as letras, que vês em todo o lado. Na torrada, na espuma do banho, no tecto. Quase tudo te recorda alguma letra. Conheces praticamente todos os números e já escreves o teu nome quase todo sem copiar.

Adoras livros de actividades e é só por eles que és capaz de fazer uma birra por não te comprar o que pedes.
A música é tua segunda paixão. Conheces uma enormidade de músicas e passas a vida a cantar e a dizer lengalengas.

Adoras livros de histórias e descobriste o gosto pelo desenho e pela pintura. És capaz de passar horas, a pintar, desenhar, recortar (e que jeito tens para recortar).

Adoras a prima mais nova, mas é comigo que queres namorar e casar (ainda agora antes de dormir me pediste outra vez). Na escola, consta que fazes “furor” entre as meninas mais velhas. O que não é de admirar, uma vez que também por lá distribuis os teus mimos e meiguice.

Foste a melhor coisa que me aconteceu. Adoro-te tal como és.

Olho para ti e sinto que cada dia que passa o meu amor é ainda maior (como se isso fosse possível…). Adoro sentir-te adormecer abraçado a mim, o teu bracinho no meu pescoço a ficar cada vez mais pesado, a respiração mais funda.

És especial. Enches-me a vida e o coração e eu sinto que nasci para e por ti, filho.

Adoro-te muito, meu amor. (Sabes isso, não sabes?)

3 comentários:

Gi disse...

Muitos parabéns! (atrasados!)
Dá notícias, fotos, qq coisa ;)

Leãozinho disse...

Bonitas palavras.
Há palavras bonitas que o são, simplesmente porque sim. Estas são bonitas porque eu sei, e quem não sabe, percebe ao lê-las que estão cheias de verdade, de sentimento.

É bonito esse sentimento, esse amor, que eu e tu partilhamos por aquela pulguinha que cresce a olhos vistos.

Nós somos muito afortunados, essa é que é essa.

Leãozinho disse...

Gi,

Ele ainda não fez, mas está mesmo quase.

Beijinho.
Espero que esteja tudo bem com os teus rebentos.
Dêem notícias...